Se observarmos, muitas vezes encontramos depressão e ansiedade na infância trazendo relacionamentos tensos e conturbados na vida adulta. O amor não é simplesmente uma emoção, mas sim um instinto como a fome, e que foi instalado em nosso cérebro ao longo da evolução da espécie humana. Por vezes é complicado estabelecer o limite entre o normal e o patológico nas atitudes de um individuo para com seu parceiro. Suspeitas, adivinhações podem não ser suficientes para que o outro possa agir com clareza diante do enfermo. Em geral, enrolado e tímido, apresenta medo e insegurança. A pessoa escolhe ficar resignada diante do paciente não permitindo o desfecho para evitar mágoas que possam atingir sua zona de conforto.
Na verdade falta a frase não dita quando deveria ser falada, aquela negada quando falar teria sido importante. O drama é maior porque muitas vezes ambos não sabem dos reais sentimentos. Na dúvida para não doer se calam.