Questionar deveria ser a espinha dorsal do processo de edificação do homem, desprezar a força da imaginação e a capacidade de construir faz o ser humano desmoralizado diante de si mesmo; empobrece e contamina. Ser inseguro, manter-se perplexo é permitir uma vida ridícula e medíocre.
O medo faz parte do existir e pensar, é o terror da violência prudente, aquela que esconde covardemente; chamada de omissão. Submeter ao trato alheio, ser assolado por uma grave crise de autoridade e derrotado até mesmo pelos menos iluminados, denota a própria fraqueza interior.
É preciso lutar, conhecer melhor a respeito de si mesmo. A vida não é um pátio tumultuado, imbecilizante e perverso ! Faz-se necessário ter um otimismo lúcido, capaz de analisar e escolher para o bem; dispor melhor das armas para conquistar sozinho e duramente a honradez pessoal. Sobretudo acreditar que a solução de um problema não virá na forma de uma herança acompanhada de sucesso fácil, qualquer que seja; não será competente na tentativa de unir o belo ao sinistro. Pois digo, seria como estar acorrentado a uma cadeira de rodas na fatalidade da sorte !
Nem todos são boas pessoas que podem se dizer saudáveis. Ser prepotente impede nosso bem; quem ama cuida de si mesmo, não submete a própria dignidade. Pode ser difícil, mas é de uma assustadora simplicidade e não vejo outro caminho para ser feliz:
Uma dose de realismo à cada dia ajudará a dar o necessário discernimento e habilidade para perceber o positivo e o negativo, permitindo escolher melhor por onde seguir em nossas vidas. Mesmo que seja sobre uma cadeira de rodas.