A "Esquizofrenia" é uma doença mental grave que atinge cerca de 1% da população mundial. Ela se manifesta no adolescente ou adulto jovem, atingindo-o numa fase da vida em que está se preparando para alcançar ou está iniciando a vida madura independente. Pelo comprometimento de várias funções psíquicas, ela acarreta numerosas perdas para o seu portador; por sua evolução usualmente crônica, na maioria dos casos exige seguimento e tratamento por toda a vida. Os custos do tratamento, diretos e indiretos, são de tal monta que é considerada um grave problema de Saúde Pública.
Diferentemente do que ocorre com outras doenças mentais, a "Esquizofrenia" não é de fácil definição.
Durante muito tempo pensou-se que a marca característica seria a incurabilidade; e a consequente, deterioração mental, mas isto também só ocorre em alguns casos.
Os sintomas principais desta doença são variáveis entre os pacientes, com uma ampla combinação entre os mesmos, tais como:
alucinações, delírios, fala e comportamento desorganizados, afeto inapropriado, déficits do pensamento e função psicossocial prejudicada. O início dos sintomas na maioria dos casos é lento, geralmente precedido por uma fase preliminar caracterizada por retraimento social gradual, interesses reduzidos, mudanças do pensamento e comportamento bizarro ou excêntrico.
As descrições das graves psicoses funcionais crônicas remontam ao início da literatura humana.